Muitos fãs gritaram blasfémia na apresentação da geração C8 do Corvette, de propulsão de motor à frente com 70 anos de história, o novo C8 transitou para um modelo propulsão com motor central. Mesmo nas linhas exteriores foram vários os reparos de uma pequena inspiração em modelos da Lamborghini. Mas a maioria dos clientes aprovou e sejamos claros, o Corvette passou a ser, actualmente, um dos melhores desportivos do mundo e não era o caso antes, onde várias gerações tinham a fama de ser bons só a acelerar em linha recta.
A Chevrolet, criou um veículo que transita com uma naturalidade desconcertante entre o asfalto da cidade e o dos circuitos. Com o seu novo motor LT6 de 5.5 litros e 670 cavalos de potência (o qual é tão-só o motor V8 atmosférico sem qualquer ajuda eléctrica, mais potente do mundo), abandonando o motor de 6,6 litros com simples comando de válvulas a favor de um motor com cambota plana, distribuição revista com 32 válvulas e bielas de titânio, mais a árvore de cames dupla. Este novo motor faz um rugido que evoca a glória dos V8 naturalmente aspirados. E ele gosta dos regimes altos (8600rpm)!
Apesar da saúde do V8, é também impressionante como o comportamento se revela fácil, o eixo dianteiro é surpreendentemente preciso e a direção comunicativa oferece a dose certa de consistência. Leva algum tempo para nos habituarmos ao volante meio quadrado, o chassis é tecnicamente avançado e apresenta um rigor excelente, já o diferencial de deslizamento limitado controlado eletronicamente é calibrado inteligentemente e nunca atrapalhou o andamento mesmo nos percursos mais sinuosos.
Mas o Z06 não é somente um carro de corrida disfarçado, ele mantém o conforto e a praticabilidade de um carro GT.
E, porque um carro desportivo também deveria servir para passear e/ou servir no dia a dia, aqui também o Corvette foi uma belíssima surpresa, a fazer lembrar o ponto forte que do Porsche 911, a sua polivalência. O motor épico, conhece as boas maneiras, é suave, mostra uma boa elasticidade e a transmissão de dupla embraiagem de 8 velocidades gere muito bem as baixas rotações. O conforto das suas suspensões magnetoreológicas é simplesmente surpreendente, os bancos são amplos e confortáveis, há couro por todo o lado, locais para as bebidas como em todo o bom americano. Infelizmente, aqui e acolá, o Corvette ainda falha na qualidade dos acabamentos em comparação com as estrelas europeias.
Outro ponto de elogio para um coupé desportivo deste calibre, os espaço dedicado às bagagens, a mala dianteira é generosa, assim como a traseira, só ter em mente que a bagageira traseira tem um visinho que evacua muito calor...
A versão descapotável, com a mesma rigidez estrutural do coupé, oferece a emoção de dirigir com os cabelos ao vento enquanto os ouvidos são brindados com o som mágico do V8, já a versão targa permite a experiência única de um teto removível em carbono, leve (dá para carregar só com uma mão) e que se arruma na mala.
O Corvette Z06 é uma combinação rara: um carro de estrada com alma de devorador de circuitos, um misto que oferece o melhor dos dois mundos. É uma experiência que desafia as expectativas e redefine o que significa ser um carro desportivo. Este ícone americano e uma obra de arte da engenharia.
Em conclusão, não esperava ser tão surpreendido por este carro, em absoluto e em comparação com os super desportivos europeus, o Corvette não tem a precisão cirúrgica de um McLaren, nem a explosão de um Lamborghini. Mas conjuga as qualidades de ambos, sem turbos ou hibridações, sem esquecer que não estamos sequer a falar de preços de venda comparáveis (a partir de 115 000 dólares, o nosso modelo com todas as opções, 155 000 dólares) o que torna este carro ainda mais surpreendente. Se os americanos têm sido frequentemente ridicularizados pelo desenvolvimento dos seus automóveis desportivos, este Z06 marca uma nova era ao mesmo tempo que se torna num carro em vias de extinção.
Depois de sair do ensaio completamente seduzido pela magia deste motor V8 atmosférico, já dou por mim arrepiado, a sonhar em ter a oportunidade de conduzir a futura versão ZR1, o mesmo bloco 5.5, mas com os serviços de dois turbos sem a mínima hibridação (que aumentaria muito o peso), para desenvolver uma potência fenomenal anunciada de 1.064 cv. Ohh my God, long live to the Corvette.
A Chevrolet, criou um veículo que transita com uma naturalidade desconcertante entre o asfalto da cidade e o dos circuitos. Com o seu novo motor LT6 de 5.5 litros e 670 cavalos de potência (o qual é tão-só o motor V8 atmosférico sem qualquer ajuda eléctrica, mais potente do mundo), abandonando o motor de 6,6 litros com simples comando de válvulas a favor de um motor com cambota plana, distribuição revista com 32 válvulas e bielas de titânio, mais a árvore de cames dupla. Este novo motor faz um rugido que evoca a glória dos V8 naturalmente aspirados. E ele gosta dos regimes altos (8600rpm)!
Modo Tarck ligado, o rugido ensurdecedor de um motor V8, a vitalidade surpreendente e a força G que nos cola ao banco, tudo dá a sensação de estarmos a pilotar um carro de competição ou não tivesse a Chevrolet ido pescar alguns elementos no departamento de competição da marca.
O sistema de escape multimodo, que permite escolher entre quatro modos de condução (Weather, Tour, Sport, e Track), garante que o Z06 possa ser tão silencioso quanto um sussurro ou tão ensurdecedor quanto um trovão.
Outro ponto de elogio para um coupé desportivo deste calibre, os espaço dedicado às bagagens, a mala dianteira é generosa, assim como a traseira, só ter em mente que a bagageira traseira tem um visinho que evacua muito calor...
A versão descapotável, com a mesma rigidez estrutural do coupé, oferece a emoção de dirigir com os cabelos ao vento enquanto os ouvidos são brindados com o som mágico do V8, já a versão targa permite a experiência única de um teto removível em carbono, leve (dá para carregar só com uma mão) e que se arruma na mala.
O Corvette Z06 é uma combinação rara: um carro de estrada com alma de devorador de circuitos, um misto que oferece o melhor dos dois mundos. É uma experiência que desafia as expectativas e redefine o que significa ser um carro desportivo. Este ícone americano e uma obra de arte da engenharia.
Em conclusão, não esperava ser tão surpreendido por este carro, em absoluto e em comparação com os super desportivos europeus, o Corvette não tem a precisão cirúrgica de um McLaren, nem a explosão de um Lamborghini. Mas conjuga as qualidades de ambos, sem turbos ou hibridações, sem esquecer que não estamos sequer a falar de preços de venda comparáveis (a partir de 115 000 dólares, o nosso modelo com todas as opções, 155 000 dólares) o que torna este carro ainda mais surpreendente. Se os americanos têm sido frequentemente ridicularizados pelo desenvolvimento dos seus automóveis desportivos, este Z06 marca uma nova era ao mesmo tempo que se torna num carro em vias de extinção.
Depois de sair do ensaio completamente seduzido pela magia deste motor V8 atmosférico, já dou por mim arrepiado, a sonhar em ter a oportunidade de conduzir a futura versão ZR1, o mesmo bloco 5.5, mas com os serviços de dois turbos sem a mínima hibridação (que aumentaria muito o peso), para desenvolver uma potência fenomenal anunciada de 1.064 cv. Ohh my God, long live to the Corvette.
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