MG Cyberster: Chegou a prometida versão de tração traseira

A MG, umas das marcas pioneiras na comercialização de compactos elétricos na Europa, expande a sua linha com o lançamento do Cyberster em versão de tração traseira. Este roadster elétrico, agora mais acessível (pouco), é também menos potente, mas será que vale a pena?

MG Cyberster

Uma promessa cumprida com atraso 

A MG havia anunciado uma versão de tração traseira do Cyberster, mas inicialmente lançou somente a variante de tração integral com 510 cv, uma potência elevada para os parâmetros habituais da marca. 

Desempenho equilibrado e autonomia aprimorada 

A versão de tração traseira do Cyberster chega com 340 cv, uma redução significativa em relação aos 510 cv da versão de tração integral. A perda de peso foi mínima (100 kg), e resulta sobretudo da remoção do motor dianteiro.

A bateria de 77 kWh permanece inalterada, mas a autonomia aumenta de 443 km para 507 km no ciclo WLTP. A aceleração de 0 a 100 km/h é de 5 segundos, um tempo respeitável, mas muito aquém da versão integral.

MG Cyberster

Preço competitivo (da gama) 

Apesar da redução de potência e peso, a diferença de preço entre as duas variantes não é expressiva. O Cyberster de tração traseira é comercializado a partir 65.590 euros, ou seja, somente 5.000 euros a menos que a versão de tração integral (70.599 euros). 

Uma opção atraente para os entusiastas 

O MG Cyberster de tração traseira, é um automóvel com um design arrojado e tecnologia de ponta, que surge como uma opção atraente para os entusiastas de roadsters descapotáveis elétricos, e que procuram um equilíbrio entre desempenho, autonomia e preço para a categoria onde compete.

Mas nesta faixa de preços e com uma diferença de somente 5.000 euros entre as duas versões, para nós justifica-se mais a compra da versão integral com performances claramente superiores, mas com um pouco menos de autonomia.

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